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Jundiá-da-Amazônia: Tudo o Que Você Precisa Saber para Pescar Esse Peixe Incrível

O Troféu dos Pescadores Mais Habilidosos do Rio Trombetas

Jundiá do rio Trombetas

1. Introdução

O Rio Trombetas, em sua majestade amazônica, abriga uma rica fauna aquática, onde se destaca o Jundiá-da-Amazônia (Leiarius marmoratus). Essa criatura de pele lisa, com seus hábitos intrigantes e força descomunal, conquista a atenção de pescadores esportistas e amantes da natureza.


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2. Diagnose: Descrição e Características Físicas

2.1 Forma Física

O Jundiá-da-Amazônia ostenta um corpo robusto e alongado, adornado por uma pele lisa e sem escamas. Sua cabeça achatada e barbilhões sensoriais ao redor da boca o guiam na busca incessante por alimento.


2.2 Coloração

Predominantemente marrom com tons acinzentados, o Jundiá-da-Amazônia exibe uma camuflagem perfeita para os ambientes aquáticos. Sua coloração é mais uniforme do que a de outros peixes, sem manchas pretas irregulares.


2.3 Tamanho e Peso

Em média, o Jundiá-da-Amazônia atinge entre 60 e 80 cm de comprimento, ostentando um peso que varia entre 2 e 5 kg. No entanto, espécimes maiores, verdadeiros troféus para os pescadores, podem alcançar até 1 metro de comprimento e ultrapassar a marca de 10 kg.


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3. Taxonomia e Nomes Populares

3.1 Taxonomia

Reino: Animalia Filo: Chordata Classe: Actinopterygii Ordem: Siluriformes Família: Pimelodidae Gênero: Leiarius Espécie: Leiarius marmoratus


3.2 Nomes Populares

Jundiá, Jundiá-da-Amazônia, Jundiá-açu, Jundiá-cachorro, Jundiá-pintado, Jundiá-tigre, Cachara, Cascudo.


4. Habitat e Distribuição Geográfica

4.1 Habitat

O Jundiá-da-Amazônia prefere as águas calmas e de fundo lodoso de rios e lagos, onde se esconde em meio à vegetação aquática e troncos submersos.


4.2 Distribuição Geográfica

Encontrado principalmente na Bacia Amazônica, com destaque para o Rio Trombetas, o Jundiá-da-Amazônia também habita rios da Guiana, Suriname, Venezuela, Colômbia e Equador.


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5. Alimentação e Comportamento

5.1 Alimentação

Carnivora voraz, a dieta do Jundiá-da-Amazônia inclui peixes menores, crustáceos, insetos e até mesmo pequenos mamíferos que se aventuram perto da água. Seus barbilhões sensoriais o auxiliam na detecção de presas, mesmo em ambientes com pouca luminosidade.


5.2 Comportamento

O Jundiá-da-Amazônia é um peixe solitário e territorial, principalmente durante a fase reprodutiva. No período noturno, torna-se mais ativo, partindo em busca de alimento.


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6. Reprodução

A reprodução do Jundiá-da-Amazônia ocorre durante a estação chuvosa, quando os machos constroem ninhos em áreas rasas e protegidas. As fêmeas depositam seus ovos no ninho, e os machos cuidam da prole até a eclosão.


7. Ameaça de Extinção

Embora ainda não seja considerado uma espécie ameaçada de extinção, o Jundiá-da-Amazônia enfrenta alguns desafios, como a pesca predatória e a degradação ambiental.


8. Conservação e Sustentabilidade

A pesca esportiva regulamentada, com a utilização de técnicas de captura e soltura, é fundamental para a conservação da espécie. A preservação dos habitats naturais e a educação ambiental também são medidas importantes.


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9. Importância Econômica

O Jundiá-da-Amazônia possui grande importância econômica na região, sendo um dos peixes mais cobiçados pelos pescadores esportistas. Além disso, sua carne saborosa e rica em proteínas é apreciada na culinária local.


10. Gastronomia: Como é Utilizado na Culinária

A carne do Jundiá-da-Amazônia pode ser preparada de diversas maneiras, como frita, assada, ensopada ou moída. É um ingrediente versátil que pode ser usado em diversas receitas, como: moqueca de Jundiá, Jundiá à milanesa, Jundiá assado com legumes, ensopado de Jundiá.


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11. Dicas para Pescar

Para os pescadores esportivos que sonham em fisgar um Jundiá-da-Amazônia, algumas dicas são valiosas:

  • Equipamento: Utilize varas e linhas resistentes, pois o Jundiá possui muita força.

  • Iscas: Empregue iscas artificiais que mimetizem pequenos peixes ou crustáceos, ou utilize iscas naturais como pedaços de peixe.

  • Técnicas: A pesca de fundo com iscas artificiais ou naturais costuma ser bastante efetiva.

  • Locais: Procure áreas com vegetação aquática densa e troncos submersos, onde o Jundiá costuma se esconder. Evite locais com muitas pedras, pois sua pele lisa o deixa vulnerável a cortes e arranhões.

  • Solte com cuidado: Após capturar o Jundiá, caso não pretenda ficar com o peixe, pratique a técnica de captura e soltura para garantir a preservação da espécie.


12. Conclusão

O Jundiá é um peixe fascinante que agrega beleza, força e importância ecológica ao Rio Trombetas. A pesca esportiva regulamentada, aliada à conservação ambiental, são fundamentais para garantir a sobrevivência desse guerreiro liso para as gerações futuras.


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Venha para o Rio Trombetas e tenha a chance de fisgar o seu próprio Jundiá-da-Amazônia!

Obs.: Lembre-se de sempre respeitar as leis de pesca locais e contratar guias credenciados que promovam a pesca sustentável.

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